sábado, 29 de janeiro de 2011

Eu havia prometido para mim mesma e para algumas pessoas que eu iria postar mais freqüentemente no meu Blog. Ao invés disso desde a última postagem consegui apenas 4 rascunho diferentes. Parece que quanto mais eu quero alguma coisa, menos eu consigo tempo para fazer. Eu queria sim, muito, postar todas as vezes que me dá vontade. Quando chega a noite, minha cama se transforma em um divã, eu tenho uma vontade imensa de me levantar e escrever tudo o que passa em minha mente. Por fim, o cansaço me toma. Não vejo que o tempo passou quando começo a pensar... Talvez esse seja um defeito e algo que as vezes me prejudica: querer sempre fazer mil coisas ao mesmo tempo. Como diz minha mãe: ''Abraçar o mundo com as pernas!'' admito, eu não consigo esperar as coisas acontecerem, eu tenho que pelo menos tentar fazer com que elas aconteçam de uma maneira ou de outra. Eu sempre quero fazer mais uma coisa, e sempre tem alguma coisa que fica para trás. Parece que falta tempo, ou que as vezes sobra tempo demais e eu fico alienada em outro mundo. Acho tão feio quando eu escuto alguém dizendo: ''Não tive tempo!'' Esse é um dos meus medos, não ter tempo. Não ter tempo suficiente para passar com as pessoas que eu amo, que eu gosto e que me fazem bem. Não ter tempo para fazer tudo o que eu quero. Não ter tempo de curtir o suficiente os meus irmãos antes de eu sair de casa. O tempo pode ser a solução na maioria das vezes, mas eu fico pensando que as vezes ele também pode ser um problema. Tenho medo que ele passe muito rápido, ou que eu fique parada nele, ou que eu não sinta ele passar. O que acontece de costume. Até comprei um relógio pra ver se eu consigo controlar um pouco ele, mas dificilmente eu olho as horas (quando eu olho, eu sempre estou atrasada!), e as vezes até conto os pontinhos pra saber que horas são. O tempo e eu definitivamente somos algo que não combina. Opostos. E pra quem acha que os opostos se atraem, não, eles não se atraem. As vezes eu fujo dele, quero fazer tudo dentro do menor tempo possível. E quando eu preciso dele, ele me passa a perna, passa voando. Enquanto isso, eu vou fazendo o que eu posso pra viver em harmonia com ele. Uma hora ou outra, alguém tem que ceder... 



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